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Presidente da CONABAN fala sobre o Mal do Panamá na Câmara de Sete Barras

No dia 12 de abril, o Ministério emitiu um alerta sobre o fungo Fusarium spp, causador da doença. Colômbia e Peru, já confirmaram a presença do Mal

Publicado em 29/04/2021 às 02:21
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Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Sete Barras, nesta terça-feira (27). O presidente da CONABAN (Confederação Nacional dos Bananicultores), Jeferson Magário informou aos parlamentares da assembleia, a respeito de uma doença infecciosa que pode acarretar prejuízo na produção de agricultores da região, o Mal do Panamá.

Jeferson Magário já havia expressado anteriormente preocupação com a doença em entrevista ao Portal da Cidade de Registro. Veja a matéria Aqui.

Representando o Ministério da Agricultura, o engenheiro agrônomo, Wilson da Silva Moraes, também debateu com os vereadores ações preventivas combatendo a disseminação do fungo no Brasil. Segundo Wilson, o Ministério ativou a Praga quarentenária ausente, ou seja, uma classificação que caracteriza pragas que ainda não foram oficialmente identificadas no País, ou já ocorrem em território nacional, mas estão sob controle.

Medidas como fiscalização nas fronteiras e proibição da exportação de material de propagação de bananeira em países que já registraram a doença, também foram emitidos. O engenheiro ainda solicitou à Prefeitura de Sete Barras, que seja adequado a capacitação e treinamento para que os profissionais não tenham o seu trabalho afetado. 

No dia 12 de abril, o Ministério da Agricultura emitiu um alerta sobre o fungo Fusarium spp, causador da doença "Mal do Panamá". A primeira ocorrência da existência deste fungo foi notificada na Ásia e depois em países na América do Sul como Colômbia e Peru, já confirmaram a presença da espécie. Neste ano, foram realizadas 90 análises do solo no Brasil. O estudo não apontou a existência da raça 4 do fungo, considerada a maior ameaça da bananicultura mundial.

Este organismo pode ser encontrado principalmente em plantações. A infecção é mais frequente em pessoas que possuem doenças hematológicas ou realizaram transplante de medula óssea, sendo mais comum nesses casos a ocorrência da fusarium disseminada, na qual o fungo consegue atingir dois ou mais órgãos, piorando o quadro clínico.

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