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kkkk 100 anos

Um prédio centenário e seus lugares de memórias

A programação em comemoração aos 100 anos do prédio do Sesc Registro se estende até dezembro

Publicado em 26/08/2022 às 11:40
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Desde que o Sesc São Paulo iniciou a celebração dos 100 anos de histórias do conjunto arquitetônico onde a unidade de Registro está instalada há seis anos, a programação especial referente ao centenário vem fazendo um convite para que o público do Vale do Ribeira compartilhe memórias, percepções e afetos que o prédio enseja e carrega em seus espaços e entorno. A ideia da celebração é ouvir as múltiplas vozes que formam o Vale do Ribeira e destacar as histórias vinculadas ao edifício, ao rio Ribeira de Iguape e ao território. Avivar tanto as histórias que estão registradas, como as que estão guardadas na memória e as que estão sendo construídas no tempo presente.

Com o chamamento feito pelo Sesc Registro, distintas vivências, afetos e perspectivas em relação ao espaço estão aflorando, mostrando diferentes experiências ali vividas, resgatando diversas formas de olhar, se relacionar ou se lembrar do local e da região que o cerca. Essas experiências de “vidas vividas” vão se juntando a recortes históricos já registrados em documentos, livros e imagens que contam sobre o contexto social e econômico em que o prédio foi construído, a fase da construção, as diversas funções e ocupações nele desempenhadas ao longo do tempo, os períodos de abandono, tombamento como patrimônio histórico e de restauração, até chegar à presença do Sesc São Paulo e sua atuação no espaço histórico.

Um dos recortes dessa trajetória em que memórias afetivas têm vindo à tona diz respeito ao período de construção do KKKK, como ficou conhecido o complexo fabril e comercial instalado em Registro no início do século 20 pela Companhia Ultramarina de Desenvolvimento (de cujo nome em japonês -Kaigai Kogyo Kabushiki Kaisha- deriva a famosa sigla dos quatro Ks). Documentos que constam em acervos de museus e bibliotecas do Japão revelam detalhes sobre essa fase, como os relatos de Umesaburo Hara, administrador da companhia entre os anos de 1919 e 1922. Parte desses relatos, arquivados na Biblioteca do Parlamento Nacional do Japão, foram traduzidos pela arquiteta Akemi Hijioka, professora do IFSP-Câmpus Registro, durante sua pesquisa acadêmica sobre as construções tradicionais japonesas no Vale do Ribeira. (...)

Leia a matéria na íntegra no Portal do Sesc Registro: www.sescsp.org.br/registro

Acompanhe o calendário mensal de atividades pelo caderno de programação online em: adobe.ly/3yToEbZ


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