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Protesto

Bancários do BB do Vale participam de paralisação contra reformas do Governo

A reestruturação, sob o governo Bolsonaro, prevê o fechamento de mais de 300 agências do banco em todo o País;

Publicado em 29/01/2021 às 22:05

A reestruturação, sob o governo Bolsonaro, prevê o fechamento de mais de 300 agências do banco em todo o país; a demissão (por meio de PDV) de cerca de 5 mil bancários; a extinção da gratificação de caixa; e o descomissionamento de funcionários

Uma paralisação nesta sexta-feira mobilizou praticamente todos os bancários das 16 agências do Banco do Brasil do Vale do Ribeira nesta sexta-feira. O movimento que aconteceu em nível nacional teve como objetivo protestar contra a reestruturação que pretende fechar agências e cortar 5 mil bancários. Conforme o Sindicato dos Bancários do Vale do Ribeira, a adesão foi total., principalmente em Registro.

Agências e departamentos do Bancos do Brasil em todo o país foram fechadas nesta sexta-feira 29 em protesto contra a reestruturação anunciada no dia 11 de janeiro pela direção do banco. A paralisação nacional foi aprovada pelos trabalhadores em assembleias virtuais em todo o país (a de São Paulo ocorreu na sexta-feira 29).

Na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, a adesão dos funcionários foi grande, e unidades do banco em todas as zonas da capital, além de Osasco e dos municípios da região, não abriram as portas. Dirigentes sindicais e trabalhadores do banco conversaram com a população e explicaram os motivos da greve. Houve também tuitaço com a hashtag #BBParado.

A reestruturação, sob o governo Bolsonaro, prevê o fechamento de mais de 300 agências do banco em todo o país; a demissão (por meio de PDV) de cerca de 5 mil bancários; a extinção da gratificação de caixa; e o descomissionamento de funcionários.

“Em muitos municípios pequenos e nas regiões periféricas de grandes cidades, a agência do BB é a única presença bancária. Se forem fechadas, milhares de brasileiros serão prejudicados. O corte de postos de trabalho também vai prejudicar o atendimento à população. Além disso, o plano ataca direitos dos trabalhadores como a gratificação de caixa e o corte de comissões”, ressalta a diretora do Sindicato e bancária do BB Adriana Ferreira.

A dirigente destaca que se trata de mais um plano para preparar o banco público para a privatização, tantas vezes anunciada pelo ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes. “Com essa reestruturação, a intenção é diminuir o tamanho do banco para aumentar os dividendos dos acionistas. É uma preparação para a venda. Ou seja, prejudica a população em prol do mercado. Mais uma vez o governo mostra a quem serve.”


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