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Comércio comemora

Brasileiro surpreende no Dia das Mães e vendas no comércio crescem 20%

Índice é comparado ao mesmo período de 2020. Em comparação a 2021, segundo ano da pandemia, a elevação foi de 3%

Publicado em 25/05/2022 às 10:22

O cenário de inflação em alta, juros elevados e desemprego apontava que as vendas do Dia das Mães, comemorado no último dia 8, seriam menores do que em 2021, ainda dentro da pandemia da Covid-19. Mas, o brasileiro resolveu surpreender e contrariar os números e as estimativas mais pessimistas. Mesmo com a crise atual, as pessoas confirmaram que o Dia das Mães é a data comemorativa mais significativa no calendário anual em relação à representatividade nas vendas do comércio. Mais do que o Natal, o consumidor não deixou a mãe brasileira passar sem um presente ou uma lembrancinha.

Estudo realizado pela proScore, bureau de crédito e authority de Score, apontou que houve sim um crescimento nas vendas de 20% em relação a 2020, mesmo com baixas expectativas do mercado. A apuração considerou a primeira quinzena de maio de cada ano analisado. Em comparação com 2021, houve um aumento de 3%.

Um aspecto a ser destacado é como as regiões do País refletem o consumo. A maior concentração aconteceu na Região Sudeste, com os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro nos três primeiros lugares, seguidos de Bahia e Rio Grande do Sul. "Eu creio que o acesso facilitado à infraestrutura tecnológica, mais capilarizado nesses estados, auxiliou no crescimento desses números. Grande parte das compras ocorreram digitalmente", disse Mellissa Penteado, CEO da proScore.

Ela destacou ainda que a característica da digitalização das compras, não apenas nesse período, também é influenciada, além da mudança cultural do consumidor, pela economia agregada implicitamente. "O fato de você não precisar se deslocar, gera economia de combustível e transporte, além de impedir o ímpeto por compras adicionais, que não estavam na verba separada para o presente da mamãe", afirmou a executiva.

Outro recorte trazido no estudo realizado é a faixa etária de maior originação do consumo, que se agrupou mais significativamente entre 31 e 40 anos. Um dos pilares que justificam esse perfil é a estabilidade empregatícia, maior maturidade financeira e maior flexibilidade ao universo digital, o que reflete uma gestão mais organizada das compras.


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