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Abertas inscrições gratuitas para o 1º Simpósio Paisagismo e Mata Atlântica

Evento virtual reunirá profissionais de referência no paisagismo brasileiro

Publicado em 23/09/2020 às 00:00

De 5 a 9 de outubro acontece o I Simpósio Paisagismo e Mata Atlântica, evento virtual e gratuito, realizado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), TV UNESP e a Pró-Reitoria de Extensão Universitária e Cultura (PROEX). O objetivo do evento é mostrar os benefícios do paisagismo para a sociedade, valorizando o meio ambiente e as espécies da flora nativas.

As inscrições podem ser realizadas por meio do endereço eletrônico: https://cutt.ly/efZZxpO. Os inscritos terão direito a um certificado de participação. O evento está sendo organizado pelo Prof. Dr. Marcelo Vieira Ferraz (Coordenador da pós-graduação em paisagismo) e por alunos do PET Agronomia e do Grupo de Estudos Verde Livre Paisagismo e Floricultura. 

De acordo com Ferraz, o simpósio é voltado para profissionais da área de paisagismo, ambientalistas, produtores de plantas ornamentais, professores, estudantes e demais interessados no tema. “Os jardins e praças brasileiras tem em sua composição plantas exóticas, ou seja, de outros países. Ao mesmo tempo, a Mata Atlântica é um dos biomas mais diversos do planeta, que abriga 70% da população brasileira. Temos um enorme potencial subutilizado. O paisagismo é uma das formas de nos reconectar com a natureza, com o que está próximo de nós, no caso, nossa flora. Por isso, esse evento tem o objetivo de fortalecer, e até mesmo criar, uma consciência ambiental através da educação paisagística, mostrando que o uso de espécies nativas também pode ser um negócio lucrativo, devido ao potencial da nossa flora”, explica. 



Para atingir esse objetivo, o evento reúne renomados profissionais do paisagismo brasileiro para falar sobre paisagismo, infraestrutura verde, biourbanismo entre outros temas. Alguns desses profissionais integram a Rede Paisagismo Mata Atlântica, que tem como objetivo pensar ações conjuntas para sensibilizar a sociedade e o mercado, gerando oportunidades de negócios e fortalecendo a cadeia produtiva com a reinserção espécies nativas em seus espaços naturais e urbanos.

O Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, é um dos membros fundadores da Rede e que, atualmente, é um dos principais produtores de espécies da flora nativa para projetos paisagísticos, investindo inclusive em espécies raras e em perigo de extinção. 


Programação


As lives terão duração de 30 minutos, seguidos por 15 minutos de perguntas via chat. O evento ocorrerá em tempo real (a partir das 16h) e será transmitido pela TV UNESP pelo link tv.unesp.br/live e também pela TV Cultura no Oeste Paulista (Bauru, Botucatu e Marília). 


Dia 05/10 (Segunda-feira)


Marcelo Ferraz – "Por que Utilizar Plantas Nativas no Paisagismo?"


Thalita Vitachi e Babbie Becattini – "Roda de Conversa: Arquitetura e Paisagismo no Novo Morar"


Dia 06/10 (Terça-feira) 


Nicole Sigaud – "Interdependência entre espécies de flora e fauna"


Patrícia Sanches – "Paisagismo e o mosaico de ecossistemas da Mata Atlântica"


Dia 07/10 (Quarta-feira)


Adriano Peres Ribeiro – "Escolhendo mudas de qualidade e noções básicas de cuidados fitossanitário sobre árvores"


Marcelo Vassalo – "Biourbanismo ou Cultura Natureza e Cidade em Transição"


Dia 08/10 (Quinta-feira)


Ricardo Cardim – "O Paisagismo Sustentável para a Realidade" Brasileira”


Pierre André-Martin – "Corredores verdes urbanos e restauro de ecossistemas"


Dia 09/10 (Sexta-feira)


Cecíliia Polacow Herzog – "Paisagismo Ecológico para os Desafios do Presente"


Live 10: Clayton Lino "A Importância da Mata Atlântica para o Paisagismo e a Rede Paisagismo Mata Atlântica"






Sobre o Legado das Águas – Reserva Votorantim


O Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, com extensão aproximada à cidade de Curitiba (PR), é um dos ativos ambientais da Votorantim. Localizada na região do Vale do Ribeira, no sul do Estado de São Paulo, a área foi adquirida a partir da década de 1940 e conservada desde então pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), que manteve sua floresta e rica biodiversidade local com o objetivo de contribuir para a manutenção da bacia hídrica do Rio Juquiá, onde a companhia possui sete usinas hidrelétricas.
Em 2012, o Legado das Águas foi transformado em um polo de pesquisas científicas, estudos acadêmicos e desenvolvimento de projetos de valorização da biodiversidade, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo.
Hoje, o Legado das Águas é administrado pela empresa Reservas Votorantim, criada para estabelecer um novo modelo de área protegida privada, cujas atividades geram benefícios sociais, ambientais e econômicos de maneira sustentável.

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