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Deputada federal Luiza Erundina participa de debate em Registro

Política participa da inauguração oficial do Auditório Paulo Freire. Na ocasião acontece o Simpósio Comemorativo: 50 anos de 'Pedagogia do Oprimido'

Publicado em 05/12/2018 às 22:21
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Deputada Federal discute contextos da Educação nos dias de hoje (Foto: Divulgação)

Nesta sexta-feira (7), a partir das 19 horas, acontece a inauguração oficial do Auditório Paulo Freire, no Instituto Federal de São Paulo, com a presença da deputada federal, Luíza Erundina, da Profª Drª Roberta Stangherlim, representando o Instituto Paulo Freire, de autoridades do IFSP  alem de membros das diretorias de ensino, servidores e estudantes.

Na ocasião acontece o Simpósio Comemorativo: 50 anos de 'Pedagogia do Oprimido' com o objetivo de debater as principais ideias do educador, em especial aquelas ligadas diretamente à educação libertadora, e de fazer sua releitura para os dias de hoje.

o evento contará ainda com a professora doutora Roberta Stangherlim, doutora em Educação pela PUC-SP, que atuou como gestora de projetos na área de Educação Cidadã junto aos Instituto Paulo Freire, além da aluna Cláudia Francisco Alves, do 4º semestre do curso de Licenciatura em Física e bolsista PIBID-Física/Capes, do IFSP, campus Registro.

História - A obra “Pedagogia do Oprimido” é uma obra fundamental, é um marco no pensamento social e educacional brasileiro, que vem há 5 décadas promovendo e consolidando, no Brasil e no exterior, os debates sobre a educação de jovens e adultos, assim como a relação necessária entre educação e tomada de consciência de nossa condição de oprimidos


Em 2012, o filósofo e educador Paulo Freire passou a ser reconhecido pela Lei N. 12.612 como patrono da educação brasileira por seu trabalho em prol da educação, da promoção humana, da liberdade e da democracia. É reconhecido mundialmente por seu pensamento inovador e por sua luta contra a opressão, pelos direitos humanos e por uma educação libertadora. Foi perseguido pela Ditadura Militar e exilado.


A lei que homenageia este grande educador foi proposta pela deputada federal Luiza Erundina e tramitou na Câmara Federal durante 7 anos. Em 2017, foi apresentada a sugestão de revogação dessa lei e, nas palavras de Erundina, esse ato seria uma condenação de Paulo Freire a o segundo exílio e um retrocesso para a educação brasileira. Essa sugestão foi arquivada e Paulo Freire segue sendo o Patrono da Educação Brasileira.


Nesse contexto é que a Profª Dra. Ofélia Maria Marcondes propôs que o auditório do Campus Registro do IFSP recebesse o nome de Paulo Freire como homenagem, reconhecimento e resistência. Com o apoio dos docentes do curso de Licenciatura em Física, especialmente de seu coordenador, Prof. Dr. Rogério Deitali Bruno, a sugestão foi encaminhada para o Conselho do Campus – Concam que, após apreciação e debate, aprovou a nominação.


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