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Educação Financeira chega ao ensino infantil e fundamental em 2020

Oferta está prevista na Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

Publicado em 29/12/2019 às 08:00
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A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) oferece hoje para as instituições de ensino público a Educação Financeira. Foi ensinado que a Educação financeira será ensinada para estudantes do ensino infantil já em 2020. Segundo Claudia Forte, superintendente da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil), “É uma grande oportunidade, uma grande conquista para a comunidade escolar do país (...) a educação financeira busca a modificação do comportamento das pessoas, desde pequeninas, quando ensina a escovar os dentes e fechar a torneira para poupar água e economizar. Isso é preceito de educação financeira”.

A BNCC é um documento que prevê o mínimo que deve ser ensinado nas escolas, desde a educação infantil até o ensino médio. Educação financeira deve, pela BNCC, ser abordada de forma transversal pelas escolas, ou seja, nas várias aulas e projetos. Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), homologado pelo Ministério da Educação (MEC), prevê que as redes de ensino adequem os currículos da educação infantil e fundamental, incluindo esta e outras competências no ensino, até 2020.

A educação financeira para todas as escolas vai envolver desde a formação de professores, a oferta de material didático adequado e mesmo a garantia de tempo para que os professores se dediquem ao preparo das aulas. 

De acordo com o presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Garcia, os municípios, que são os responsáveis pela maior parte das matrículas públicas no ensino infantil e fundamental, focarão, em 2020, na formação dos docentes, para que eles possam levar para as salas de aula não apenas educação financeira, mas outras competências previstas na BNCC.

De acordo com Garcia, não há um levantamento de quantos municípios já contam com esse ensino. “Não existe uma orientação geral com relação a isso. São iniciativas locais. Não tenho como quantificar, mas não é algo absolutamente novo”, diz.

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