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Eleições 2022

Cartórios iniciam preparação das urnas eletrônicas para o segundo turno

Durante a preparação, entidades fiscalizadoras podem realizar auditoria em amostra de 3% a 6% das urnas eletrônicas, para verificar se os dados do processo

Publicado em 17/10/2022 às 18:53

Nesta segunda-feira (17), os cartórios eleitorais de São Paulo iniciaram a preparação das urnas eletrônicas para o segundo turno das Eleições 2022. A cerimônia acontece simultaneamente em todos os cartórios do estado e pode ser acompanhada por partidos políticos, federações, coligações e demais entidades fiscalizadoras do sistema eleitoral como o Ministério Público, a Polícia Federal, o Conselho Nacional de Justiça e as Forças Armadas.

Na 1ª Zona Eleitoral – Bela Vista, a chefe de cartório, Cíntia Hiromi Nakasako, explicou que o procedimento consiste numa atualização da carga realizada no primeiro turno. “É bem mais rápido, a previsão é concluir a preparação em três dias. Vamos inserir os dados dos candidatos que disputam o segundo turno e realizar testes de funcionamento do teclado, impressora, energia, áudio e vídeo." Cíntia informou, ainda, que também são inseridos os dados das eleições suplementares nas urnas dos municípios em que o pleito municipal estiver agendado para a data do segundo turno. Situação que ocorrerá no estado de São Paulo apenas no município de Pinhalzinho.

Após a atualização da carga, as urnas são lacradas e não passam por mais nenhuma operação antes do dia e hora programados para a votação. Os lacres são assinados pelo juiz ou juíza eleitoral e eventuais representantes de entidades fiscalizadoras.

A 1ª Zona Eleitoral é responsável por 449 seções e vai preparar 509 urnas, incluindo 60 de contingência, que podem substituir as urnas que eventualmente apresentarem problema técnico durante a votação. No Brasil, serão preparadas 577 mil urnas, sendo que 115.557 só no estado de São Paulo. Esses números incluem as urnas de reserva.

Durante a preparação, entidades fiscalizadoras podem realizar auditoria em amostra de 3% a 6% das urnas eletrônicas, para verificar se os dados do processo eleitoral estão corretos. Caso as entidades não compareçam, o juiz eleitoral determina realização da auditoria em no mínimo 3% das urnas.

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