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Previdência

Movimentos sociais protestam contra reforma da previdência em outdoors

Movimentos sociais justificam o ato de protesto porque ambos, Bolsonaro e Samuel Moreira, viveram em cidades do Vale do Ribeira

Publicado em 17/07/2019 às 08:16
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Os movimentos sociais “Marcha Mundial das Mulheres” e “Frente Brasil Popular” espalharam outdoors em pontos de grande circulação na cidade de Registro/SP (no Vale do Ribeira) para mostrar o descontentamento com a “reforma” da Previdência, proposta pelo presidente Jair Bolsonaro e que teve como relator o deputado federal Samuel Moreira. Para os movimentos sociais, a reforma ataca os direitos dos trabalhadores e mantém os privilégios das elites militares, judiciárias e empresariais. 

“O presidente Bolsonaro se aposentou com 33 anos como militar e quer que os trabalhadores trabalhem a vida toda sem se aposentar. Por sua vez, Samuel Moreira (relator) quer que os trabalhadores rurais tenham aumentada sua idade para a aposentadoria, além de retirar direitos de viúvas e de grupos que recebem benefícios assistenciais”, frisam os representantes do ato de protesto.

Até o momento dois outdoors pela cidade de Registro/SP (Avenida H Matsuzawa e Clara Gianotti de Souza) mostram o protesto. Na imagem, a mensagem lembra que a reforma da previdência proposta por Bolsonaro exigirá 40 anos de contribuição para o trabalhador receber sua aposentadoria integral e, por sua vez, a crítica a Samuel Moreira é feita ao relembrar sua afirmação de que “trabalhar até os 65 anos não é sacrifício”.

Os movimentos sociais justificam o ato de protesto porque ambos, Bolsonaro e Samuel Moreira, viveram em cidades do Vale do Ribeira e são a favor de uma reforma que ataca direitos dos trabalhadores e mantém os verdadeiros privilegiados.


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