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Covid-19

Prefeito pede bom senso para barreira sanitária entre Iguape e Ilha Comprida

Desde o dia 06 de aabril, moradores da Ilha estão sendo impedidos de entrar em Iguape

Publicado em 07/04/2020 às 23:09

O prefeito da Ilha Comprida Geraldino Júnior ainda acredita na força do diálogo para a entrada de moradores da Ilha Comprida em Iguape para o trabalho e serviços essenciais.

Desde o dia 6 de abril, moradores da Ilha estão sendo impedidos de entrar em Iguape. Segundo Geraldino, a Ilha conta com grande número de idosos que precisa de serviços bancários só disponíveis em Iguape, principalmente no período da manhã por medidas preventivas contra o Coronavírus, além de trabalhadores e usuários de serviços essenciais que precisam entrar na cidade vizinha.

De acordo com o prefeito da Ilha, a barreira sanitária instalada na entrada da Ilha Comprida , desde março, teve o objetivo de impedir a entrada de turistas vindos de diversas partes do Estado e do país, mas sempre manteve liberado o acesso para moradores de Iguape e Cananeia para trabalho, serviços e abastecimento porque entende que as duas cidades estão interligadas e precisam uma da outra. O Decreto 985, assinado pelo prefeito Geraldino Júnior, em 24 de março de 2020, autorizava a entrada na Ilha de moradores das cidades vizinhas para trabalho e serviços essenciais.  

“Em momento algum impedimos moradores de Iguape de ingressarem no município de Ilha Comprida para ganhar seu pão, e manteremos a mesma postura. Também temos convicção dos serviços essenciais que não podem e não devem ser suspensos. Pessoas de Iguape há muito tempo vem ajudando na construção do nosso Município, e ficamos gratos por isso”, afirmou Geraldino Júnior.

Segundo o prefeito, o momento atual é de “contribuição, facilitação e cooperação para que os mais afetados, que são as pessoas, a quem estamos nos esforçando para proteger, não sofram ainda mais com essa guerra contra o Coronavírus” . 

De acordo com o prefeito, a Ilha conta com cerca de 10 mil casas de veraneio. “Se o acesso aos turistas fosse liberado, correríamos o risco de um colapso em nossos serviços com total impossibilidade de monitorarmos todos os casos suspeitos do Coronavírus”, explicou.  

Na barreira sanitária da Ilha, há testes de medição de febre e trabalho de profissionais da saúde que encaminham as pessoas problemas de saúde para o Posto Avançado Covid-19. “Nossa meta é controlar a disseminação do Coronavírus na Ilha e não brecar a entrada de moradores de Iguape, orientando quanto a importância das pessoas ficarem em suas casas”, explicou. Geraldino Júnior acredita numa solução em consenso para o impasse.


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