Um alerta circula em redes sociais alerta para uma epidemia de dengue, na cidade de Registro e a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Divisão Técnica de Vigilância epidemiológica, descarta a informação, porque conforme levantamento, o município apresenta incidência menor que o Estado que é de 763,7 casos, por 100 mil habitantes.
Registro conta com aproximadamente 24 mil imóveis cadastrados e os agentes de saúde e de endemias realizam mensalmente visitas casa a casa para ações educativas e de bloqueio. Conforme a prefeitura, o município atingiu 82% de cobertura desses imóveis, totalizando 19.895 visitados.
Os dados atuais indicam ainda que o município não se enquadra num cenário epidemiológico. Até o momento foram notificados, 429 casos prováveis, destes foram confirmados 190 casos (do início do ano até 13 de agosto). De acordo com a Vigilância, o terceiro ciclo será concluído em setembro. Para setembro também é aguardada a remessa do produto para nebulizações que teve sua distribuição suspensa pelo Ministério da Saúde.
Os boletins divulgados pela Prefeitura atualizam a situação dos bairros com incidência, mesmo os resultados da sorologia retornando só após 60 dias do laboratório (Instituto Adolfo Lutz), orientam a população para que não baixe a guarda e ajudem a evitar a proliferação mantendo terrenos e quintais limpos e que reforcem o uso do repelente, pois o combate ao Aedes Aegypti deve ser contínuo para diminuir o risco de uma epidemia, principalmente quando as temperaturas voltarem a subir.
Preocupação - O vereador Vander Lopes (PSC) solicitou a Prefeitura informações sobre o plano de ação ao enfrentamento ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como a dengue, chikungunya, zika vírus e a febre amarela urbana., “É preciso de um plano municipal forte para atingir, antes de mais nada, a consciência do povo registrense. Só conseguiremos diminuir os casos de doença, começando a combater o mosquito dentro de nossa própria casa”, diz.
Ainda no documento encaminhado à Prefeitura, o parlamentar pede os últimos dados que tenham sido coletados pela Secretaria Municipal de Saúde e quer saber quando será feito o próximo levantamento. Vander ressalta que, para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos.
A administração municipal reforça para que os munícipes permitam a entrada dos agentes de saúde nos imóveis, a fim de identificar e eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como a dengue, chikungunya, zika vírus e a febre amarela urbana.
