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Diversidade

I Parada LGBTI+ reuniu mais de 1 mil pessoas em Iguape

"...nossa parada alcançou o meu objetivo visibilidade, respeito, representatividade e geração de renda”, diz coordenadora do evento

Publicado em 09/10/2018 às 05:55
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Parada reuniu mais de mil pessoas em duas dias (Foto: Divulgação )

Iguape celebrou a diversidade durante evento

Famílias inteiras, crianças, jovens, idosos, caiçaras, negros, brancos, índios, marcaram presença na I Parada LGBTI+ de Iguape, que reuniu mais de 1,2 mil pessoas em Iguape (conforme organização do evento), entre os dias 28 e 29 de setembro, sem nenhuma ocorrência policial.  A abertura oficial foi feita pelo prefeito Wilson Almeida LIma. que deu as boas vindas a todos os participantes do evento e confirmou a continuidade em uma segunda edição do evento em 2019 na cidade do Vale do Ribeira.

O evento contou com participantes de cidades do Vale do Ribeira, além de outras cidades dos estados da Bahia e Minas Gerais e na programação palestras, exposições, orientações em saúde e a parada propriamente dita, que teve como o primeiro tema no Vale do Ribeira: “Mais amor, menos Ódio”.

Entre os convidados estão os coordenadores da Parada GLBTI+ de São Paulo, o D.J, Paulo Pringles, a drag queen Xênia Star, militantes do movimento, políticos e convidados. Contou com uma Feira de Artesãos do Vale do Ribeira que teve como objetivo de gerar renda para os moradores. “Chamamos artesãos de Iguape e de todo o Vale do Ribeira que quisessem expor sua arte e gerar renda”, explicou Gladys Bastyi.

A cidade se preparou para o evento e uma loja chegou a decorar sua fachada com balões coloridos com as cores do arco-íris, símbolo internacional da luta LGBTI+. A maior parte das lojas do comércio do centro histórico da Cidade estava aberto preparado para recepcionar os visitantes, assim como ambulantes convidados pela organização que marcaram presença e ajudaram a atender os visitantes nos dois dias do evento. “Convidei muitos ambulantes para venderem na parada e sabemos que todos conseguiram vender e é uma satisfação imensa porque conseguimos gerar renda para as pessoas e fomentar a economia da cidade por meio do pink money (dinheiro gerado a partir de membros da comunidade LGBT)”, explicou  

Para Gladys, o evento foi um sucesso não somente de público, mas de demonstração de respeito à cidadania e aos direitos LGBTI+. O ponto alto do evento, conforme a coordenadora foi a possibilidade de troca de informações e dados repassados nos dois dias de evento com informação, saúde e educação voltado ao público. “Nossa parada surpreendeu a parada nossa estava linda, com garra, com força e vibrou como se fosse um gol, um grito da garganta e o público foi além da expectativa (...) nossa parada alcançou o meu objetivo visibilidade, respeito, representatividade e geração de renda”.

A diversidade ficou caracterizada também a partir da apresentação da Banda Municipal de Iguape e o Grupo de Fandango, mostrando que o espaço era para todos sem distinção. A programação passou também por premiações como o prêmio de cidadania LGBT dado a empresários que foram solidários à causa.

A I Parada LGBTI+ aconteceu por meio de um convênio entre a Secretaria da Cultura do estado de São Paulo, dentro do programa APAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte, por meio do Programa de Apoio LGBT. Iguape ficou entre as 11 cidades contempladas da grande São Paulo,  

O evento teve como apoiaores em Iguape Silvi Hotel, Solar Colonial Pousada, Restaurante Cantina Caseira, Bazar Lara, Açougue Redenção e Subway. Na Ilha Comprida contou com o apoio do Hotel Pousada Recanto.


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