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Coordenadora da UTI COVID é a primeira imunizada no Hospital São José

Com 65 anos de idade e desde 1989 no Hospital São José, a médica Maria Inês Paulina dos Santos recebeu a primeira dose da vacina Coronavac

Publicado em 26/02/2021 às 08:34
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Com 65 anos de idade e desde 1989 no Hospital São José, a médica Maria Inês Paulina dos Santos, coordenadora da UTI COVID, recebeu a primeira dose da vacina Coronavac, do carregamento da Secretaria Municipal de Saúde Registro, destinado ao Hospital São José, em Registro, no dia 23 de janeiro. 

Emocionada com o momento, a única pneumologista do Vale do Ribeira falou sobre a importância da imunização. “Estamos realizando um sonho tão esperado, principalmente para os trabalhadores da saúde fundamentais para o atendimento dos doentes. É um alívio ter a sensação de estar imunizada". 

Além dos médicos, que atendem especificamente os casos de COVID-19 na unidade hospitalar, estão sendo imunizados os colaboradores do Gripário, da UTI COVID, e do setor de higienização, enfermeiros, profissionais da saúde e equipe multiprofissional, que estão na linha de enfrentamento da doença, principalmente na unidade UTI COVID. 

No último sábado, 61 doses da Coronavac foram aplicadas nesta primeira fase da imunização, das 15 às 19 horas, dando início à imunização dos 311 colaboradores que contarão também com as doses da vacina da Aztrazenica Oxford ainda esta semana em Registro. 

A vacina inglesa produzida na Índia, se somará com a Coronavac para atender a toda a população incluindo o Hospital São José. “As pessoas que tomaram a primeira dose Coronavac já saíram com o agendamento da segunda dose, que só poderá ser também da Coronavac, ou seja, quem toma Coronanac só poderá tomar Coronavac e quem tomar Astrazeneca só poderá tomar aztrazeneca, neste momento.”, frisou Luciano Innocencio, responsável pela medicina preventiva e qualidade do Hospital São José.

“Esta campanha mostra uma imensa conquista para todos, um sonho esperado e realizado em tempo recorde pela ciência. Mas ainda é importante ressaltar que não acabaram os riscos, precisamos nos conscientizar que ainda devemos manter as mediadas de prevenção (distanciamento social, uso de mascaras e higiene das mãos), fundamental neste momento. Precisamos atingir pelo menos 70% da população imunizada para começarmos a pensar em uma flexibilidade maior. Foram tantas perdas em todos os aspectos neste último ano, sobrecarga para os profissionais de saúde, esgotamento físico e mental. Mas hoje começamos a ter mais Esperança, um novo Ciclo”.

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