Maria Isaldice, agricultora de Barra do Turvo, no Vale do Ribeira (SP) falou sobre sua participação na Marcha das Margaridas 2019 e denunciou a poluição das águas por veneno na Região. "O meu lugar é rico em água doce, mas os venenos estão contaminando toda a nossa água", diz a agricultora se referindo ao agrotóxico que chega a contaminar os rios da Cidade.
"Existem muitas pessoas doentes e não sabem o porquê quando vai ver é da contaminação das águas, é muito triste isso..." Veja o vídeo completo aqui
Em Brasília, no dia 13 de agosto aconteceram uma série de atividades: manifestação pela educação, marcha das mulheres indígenas e também pelo início da Marcha das Margaridas. O primeiro dia na Marcha das Margaridas é voltado para debates, oficinas e plenárias entre as participantes. Ao começar a tarde, a programação teve muitas atividades concomitantes.
Na oficina temática Soberania alimentar e agroecologia, uma “instalação pedagógica” (com objetos que ilustram o que são os princípios agroecológicos em contraste com a indústria de alimentos envenenados que o capitalismo nos empurra) impulsionou diversas reflexões entre as mulheres.
As práticas agroecológicas foram descritas pelas participantes como um projeto para a vida. Uma vida mais saudável, pautada em relações mais harmônicas e saudáveis com a terra, a comida, com nossas companheiras e companheiros, e com a natureza. “Assim como as sementes dão vida aos alimentos, nós somos a semente de um novo mundo. Quando a gente se junta, ficamos grandes, fortes e somos capazes de muitas coisas”, disseram elas.
“O que vemos aqui é a guerra entre dois modelos. O que vemos aqui é uma guerra que tem os alimentos como armas. Precisamos romper com um contrato ideológico que nós é imposto”, afirmaram. “Viva a agroecologia e o feminismo”, bradaram todas.
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