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Saúde

Pesquisador da UNESP fala sobre plano de manejo do mosquito "polvinha"

Há quase uma década o “porvinha” se tornou um invasor bastante incômodo para as populações rurais, om presença estreitamente ligada à bananicultura

Publicado em 07/08/2019 às 07:17
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Na última segunda-feira (29/05), a vereadora Sandra Kennedy recebeu o estudante Elian Ribeiro, do Curso de Ciências Biológicas da UNESP-Botucatu, para discutir ações visando combater o problema da “invasão” do mosquito “polvinha” no Vale do Ribeira

Há quase uma década, o “polvinha” se tornou um invasor bastante incômodo para as populações rurais. Com presença estreitamente ligada à bananicultura, acredita-se que a utilização do esterco de galinha possibilitou a proliferação em massa dos mosquitos.  

Segundo o estudante tem se verificado a diminuição/extinção do principal predador dos “porvinhas”. Pode haver correlação entre a utilização, em quantidade cada vez maiores, de agrotóxicos e a diminuição da população deste predador, criando as condições propícias para a “invasão do porvinha”.  

“Além do incômodo no trabalho e no lazer das pessoas que moram no entorno dos bananais e, inclusive, chegando até a zona urbana em algumas cidades, este mosquito é transmissor de algumas doenças, como a febre oropouche, a leishmaniose e a elefantíase. A ideia é fazer um estudo completo desde o predador até a discussão de possíveis planos de manejo”, afirmou o estudante Elian Ribeiro.   

A vereadora Sandra Kennedy assumiu compromisso de organizar pela Comissão de Saúde da Câmara Municipal, no período mais breve possível, uma audiência pública sobre o tema, com a presença de investigadores sobre o tema das instituições de pesquisa da região, membros do poder público de cidades afetadas pelo problema no Vale do Ribeira, entre outras entidades.  

“É efetivamente um problema com consequências realizadas na rotina de trabalho e descanso dos trabalhadores da bananicultura e, confirmada a possibilidade de transmissão de doenças, torna-se um problema de saúde pública com graves dimensões. Por isso, como membro da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, levarei aos meus colegas estas preocupações e irei propor uma audiência pública sobre o tema”, afirmou a vereadora. 

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