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Corretores do Núcleo Imobiliário da ACIAR querem ajustar preços de imóveis

O Núcleo quer reunir o maior número possível de corretores para debater essas questões visando atualizar os negócios imobiliários com os parâmetros

Publicado em 18/08/2019 às 08:55
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É fato que muita gente se surpreende com o alto preço de locação e venda de imóveis em Registro e conscientes dessa realidade os corretores de imóveis querem iniciar uma campanha visando que os proprietários vinculem locações e vendas ao valor real do imóvel. Esses imóveis, fora da realidade de mercado, ficam vários anos sem serem negociados. Os corretores de imóveis vinculados ao Núcleo Imobiliário, cujo objetivo é reunir profissionais habilitados para debater problemas e propor soluções relativos à atividade, querem mudar essa situação. 

Segundo Adolfo Bittencourt, delegado municipal do CRECI e integrante do Núcleo, nas décadas de 1980 e 1990 os dekasseguis (brasileiros que iam trabalhar no Japão) voltavam com dinheiro e compravam imóveis sem questionar valores. “Havia poucos corretores e eles não conseguiam atender todo o mercado”, comenta Bittencourt. Em 20183, quando o governo passou a liberar recursos para imóveis populares, havia muita procura e valorizou a oferta. 

Agora, no entanto, há os corretores de imóveis que têm qualificação para negociar no valor real. A referência de preço, segundo Bittencourt, é o imóvel efetivamente vendido. Os imóveis à venda fora dos valores referenciais ficam parados. “Mesmo tendo referência, os pseudo corretores dizem que podem vender por um milhã o que vale 500 mil e o proprietário, num caso desses, não vai vender nunca”, assegura Bittencourt. Ele calcula que a diferença é de 35% a 40% entre o valor real e o que está sendo colocado à venda. “Mesmo com o dinheiro restrito, se estiver no valor de mercado, o imóvel será vendido”. 

O Núcleo quer reunir o maior número possível de corretores para debater essas questões visando atualizar os negócios imobiliários com os parâmetros do mercado em Registro. Afinal, imóvel parado, sem locação ou venda, causa prejuízo ao proprietário pois, além da falta de manutenção, também há incidência de impostos que precisam ser pagos. “Precisamos ter uma normativa de como avaliar os imóveis para ter argumentos ao conversar com proprietários”, afirma Bittencourt.  

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