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Mudança climática

Escolas estaduais do Vale podem participar de concurso de redação sobre o tema

Redações de alunos estarão na disputa; projeto quer promover discussões socioambientais e os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU

Publicado em 06/06/2024 às 15:24

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) e a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) lançaram nesta quarta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, o concurso de redação das escolas estaduais sobre mudanças climáticas. Alunos de todos os níveis de ensino são convidados a concorrer às premiações.

O governador Tarcísio de Freitas, a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, participaram do lançamento do concurso, que integra as ações da Semana do Meio Ambiente da Semil.

A iniciativa tem como foco compartilhar e impactar os estudantes em discussões e ações sobre o tema central, a partir dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 2030, e de planos estaduais, como Plano de Ação Climática 2050 – PAC 2050, Projeto Municípios Paulistas Resilientes – PMPR e o Projeto Escola Mais Segura em Educação para a Redução de Riscos e Desastres.

“A proposta é levar essa importante discussão sobre mudanças climáticas para dentro das escolas, com o objetivo de engajar os alunos que são a geração futura e que em conjunto conosco, poderão fazer a diferença para que São Paulo tenha a sustentabilidade almejada no âmbito econômico, social e ambiental”, explicou a secretária da Semil, Natália Resende.

Podem participar do concurso estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental (representando os anos iniciais) até a 3ª série do Ensino Médio. Após o lançamento, o regulamento será disponibilizado às escolas estaduais entre os dias 17 e 28 de junho e as equipes escolares receberão orientações sobre os temas e a participação a partir do fim do mês de julho — na volta às aulas para o segundo semestre — e o início do mês de agosto.

Na Educação, o concurso tem a coordenação da Escola de Formação dos Profissionais da Educação (Efape) Paulo Renato Costa Souza e do Centro de Referência em Educação (CRE) Mario Covas.

O diretor do CRE Mario Covas, Clayton Policarpo Vicente, destacou que as emergências climáticas têm ganhado espaço nas escolas, tanto nas abordagens teóricas, quanto nas práticas locais. “Esse concurso pode se tornar um instrumento pedagógico e estratégico. Escolas e comunidades têm sido fundamentais para pensar em processos para mudar realidades locais, o que temos visto em diversas regiões do estado”, afirma.

O professor ainda reflete que o projeto vai além da produção textual. “O concurso propõe exaltar e incentivar ações nas escolas que formem cidadãos conscientes em um mundo em mudança climática. Também busca demonstrar práticas sustentáveis, engajamento comunitário e promover um ambiente de aprendizado e ações positivas para o meio ambiente”, continua.

Na Educação, o concurso será composto por três fases: a fase da escola, da diretoria regional de ensino e a fase estadual, com seleção pela equipe técnica da Seduc-SP. Posteriormente, os trabalhos serão avaliados pela equipe da Semil, em etapa final antes das premiações e decisiva para a escolha dos três medalhistas de cada categoria, por nível de ensino.

A premiação está prevista para o fim do ano e deve acontecer entre o fim de outubro e o mês de dezembro. Estudantes, seus professores orientadores e suas escolas devem ser contemplados.

Exemplo no ‘quintal’ da escola

Estudantes da Escola Estadual Professora Alzira Valle Rolemberg, localizada em São José do Rio Preto (a 438 quilômetros da capital), já têm histórias para contar e argumentos para a redação. A unidade está no centro de um projeto socioambiental de resgate do córrego Piedadinha, na cidade de São José do Rio Preto.

Desde junho de 2022, quando o projeto teve início, a escola já fez o plantio de 600 mudas de espécies nativas do cerrado e da mata atlântica e prefeitura da cidade asfaltou a rua em frente à nascente, construiu uma pista de corrida e ciclismo no entorno, fez a limpeza do córrego e implementou um muro de gabião, que possibilita a drenagem do solo.

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